1.3 A REGRESSÃO DO DEMOLIBERALISMO

    Os motivos que levaram a regressão do demoliberalismo na Europa foram: a revolução socialista, os problemas de ordem social e a principal causa foi a revolução dos bolcheviques porque acabava com a propriedade privada.

    Este demoliberalismo surge na Europa entre 1914-18 (1ªguerra mundial), porque é nesta altura que surge os estados nação e estes são demoliberais. Em 1917, vai haver uma regressão ao passado mas os estados nação vão continuar a existir.

O IMPACTO DO SOCIALISMO REVOLUCIONÁRIO; DIFICULDADES ECONÓMICAS E RADICALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

    A revolução socialista soviética desencadeou-se na Rússia durante a 1ªGuerra Mundial. Todos os países que participaram na 1ª guerra, vão ter grandes dificuldades para conseguir recuperar economicamente, porque todos os países queriam fazer o que a Rússia fez que foi dar os campos a quem trabalhava. Nos restantes países da Europa uma vez que a  revolução tinha acabado, o movimento revolucionário propagou-se com o apoio do governo russo que com a III internacional (o seu grande lema era o apoio de todos os partidos comunistas) resolveu apoiar o socialismo internacional e diminuir a oposição externa ao regime. O exemplo da revolução  bolchevique teve impacto nos movimentos operários de toda a Europa.

    No pós-guerra, as dificuldades económicas e o desemprego na Europa, principalmente nos países que estavam em guerra, incentivaram os movimentos sociais que tinham o apoio das novas forças políticas (são os movimentos de esquerda a lutar por uma sociedade socialista, também vão existir movimentos de direita a lutar por um capitalismo. Estes dois movimentos vão aproveitar  o desespero da população).
    As populações vão aderindo a quem disser que consegue melhorar as condições de vida e se isso acontecesse era com fosse "o céu" para eles. Estes dois movimentos revolucionários deram origem ao desenvolvimento de outros mas de sentido contrário. Os governos procuravam uma maior intervenção do Estado para resolver as dificuldades económicas  e também as questões sociais. O estado social vai ter mais preocupações com os pobres, assim sendo vai criar subsídios de férias. O estado vai intervir de uma forma autoritária e antidemocrática, porque não vai deixar existir revoluções com  mesmos ideais. Começam-se a espalhar os partidos comunistas. Na Alemanha e na Itália, os movimentos nazis e fascistas geriram na década de 1920 e viriam a impor-se na década de 1930. Portugal, também aconteceu a mesma coisa com a revolta de 28 de maio de 1926 e a implantação do salazarismo (1930) e na Espanha com o Primo de Rivera (1923) e com  Francisco Franco (década de 1930).
     Por isso, a revolução (Rússia) e a contrarrevolução (os outros países) demostram a crise das democracias liberais, manifestando-se desconfiança no sistema pluripartidário (sistema democrático (mais do que um partido)).
    Verificou-se uma regressão do demoliberalismo, quando a democracia parlamentar conseguiu conter a revolução, mas agora vê-se ameaçado pelas forças de esquerda e da direita. 

1.2 IMPLANTAÇÃO DO MARXISMO-LENINISMO NA RÚSSIA: A CONSTRUÇÃO DO MODELO SOVIÉTICO

    Em 1916, a Rússia entra para a 1ªguerra mundial. Nesta altura, a Rússia era um país atrasado, pobre, vivia no absolutismo, tinha uma economia agrícola, o desenvolvimento da agricultura era medieval (quase nula), o exército era mal equipado,... . Com a entrada e com a participação na 1ªguerra mundial, a Rússia ficou pior do que já estava e ainda ficou mais frágil. Com isto, fez desencadear a Revolução socialista de 1917.

DA REVOLUÇÃO BURGUESA À REVOLUÇÃO SOCIALISTA

   Desde finais do século XIX, o império russo encontrava-se com condições sociais e económicas com complicações que se agravaram mais com a partipação da Rússia na 1ªguerra mundial, como: o elevado número de mortos (provocou a desmoralização no exército russo), a miséria do povo (que teve mais dificuldades), a inflação  e a carestia (devido ao esforço financeiro do estado) e a baixa produção agrícola e industrial (devido à participação militar na guerra).
   Naquela altura, czar Nicolau II era quem governava o país, fazia-o de um modo absolutista e autocrático. Em 1905, os liberais tentaram uma revolução mas os populares foram esmagados pelas tropas de czar, fico conhecido por Domingo Sangrente (22-01-1905), devido à grande quantidade de mortos. Com isto, czar foi obrigado a abolir alguns privilégios da aristocracia e permitiu a convocação da Duma (parlamento).
   Apesar da pouca liberdade política que existia e das perseguições à oposição de vários partidos foram desenvolvendo a sua atividade, tais como, Partido Constitucional Democrata (KD), os socialistas revolucionários e os sociais  democratas (Bolcheviques e Mencheviques).
   A agitação operária, o agravamento das condições de vida e a campanha contra o regime czarista, levando à revolução de Fevereiro de 1917, inspirado em Lenine. Esta revolução levou à invasão do palácio do governo por políticos, operários, soldados e estudantes.
   Os manifestantes, que venceram, formaram um Soviete que é composta por deputados dos soldados, operários da cidade de petrogado e por um Comité executivo.

Revolução de Fevereiro de 1917

Domingo Sangrento

  

ALEMANHA

   Devido ao tratado de Versalhes, a Alemanha perdeu:

• 1/7 do território;
• 1/10 da sua população;
• frotas de guerra e marítimas;
• minas de carvão;
• o exército alemão perde a sua artilharia e foi reduzido a 100 mil homens, não mais, já não era obrigatório irem para o serviço militar;
• as colónias perdem parte da frota mercante
• o estado maior, aquele que decidia a paz e a guerra na Alemanha, vai desaparecer.

   A Alemanha foi obrigada a pagar financeiramente todos os estragos causados pela 1ª Guerra Mundial, isto fez com que a Alemanha não ficasse muito contente. Teve duas derrotas na guerra: a 1ª Guerra Mundial e os alemães que se reuniu para contestar o tratado de versalhes (que só existiu para constestar a Alemanha).

   A SDN não teve o efeito que foi desejado e criou um tribunal de justiça internacional, um banco internacional e uma organização internacional. Em 1919, vai existir uma organização de trabalho e nessa altura a SDN vai crescer.

A DIFÍCIL RECUPERAÇÃO ECONÓMICA DA EUROPA E A DEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS ESTADOS UNIDOS

   Com o fim da 1ª Guerra Mundial, a economia mundial era bastante instável. Nessa altura, grande parte dos países europeus teve uma difícil reconstrução e reconversão económica, que levou à desvalorização monetária (os produtos ficaram mais caros,inflação, logo vai haver menos poder de compra), gerando graes crises inflacionistas. Os países mais afetados da Europa foi a Alemanha, Hungria e a Aústria, que ficaram com um acumulamento ao pagamento de elevadas indemnizações de guerra.

   Com este gráfico podemos concluir que:

1. Os EUA emprestava dinheiro à Alemanha, França e Inglaterra;
2. A Alemanha com o dinheiro que recebia dos EUA, ia pagar idemnizações à Franca e à Inglaterra, o dinheiro que sobrava era para o país;
3. A França e a Inglaterra com o dinheiro que a Alemanha dava, pagavam a mesma quantia de dinheiro que os EUA tinha emprestado;
4. Portanto, a Alemanha foi duplicamente prejudicada.

   A recuperação económica da Europa foi difícil, porque ficou bastante afetada com a guerra, como não havia agricultura, devido ao destruimento dos terrenos, logo não havia indústria e também não havia comércio. Com isto, os EUA e o Japão aproveitaram a situação mas como os EUA se desenvolveu mais que o Japão vai passar a ser a grande potência, por isso é que empresta dinheiro à Europa (antes os "mercados"eram da europa agora esse "mercados" vão ser dos EUA e do Japão, com isto vão se recuperar bastante economicamente).  

   Alguns países que não sofreram destruições no seu terreno vão sentir dificuldades devido à desorganização do comércio internacional e à necessidade de reconverter para o desenvolvimento económico das populações as forças produtivas. Isto, foi sentido até mesmo nos Estados Unidos, onde teve a sua primeira crise económica (1920-21), provocada por os stocks (é um acumulamento de produtos, pois os EUA produziam muito e não havia muita compra, porque não havia dinheiro para comprar), falências, desempregos e deflação (diminuição gobal de preços). Os EUA só conseguiram recuperar quando se resolveu as crises inflacionistas e a estabilizar as moedas.

   Nos Estados Unidos, a partir de 1923, verificou-se um crescimento e desenvolvimento económico:

•  desenvolvimento técnico, exploração de novas fontes de energia como o petróleo e a eletricidade, exploração de novos ramos industriais, ex. os automóveis, aperfeiçoamento do processo produtivo (taylorismo) e relançamento da agricultura;
• incentivo ao consumo em massa pelo desenvolvimento das vendas a crédito e da publicidade (vão ser importantes porque com a venda de crédito permiti um maior lucro e a publicidade incentiva as pessoas) e o incremento das operações bolsistas.

   Com este crescimento deu origem a "era da prosperidade" nos EUA, o que fez com que se tornassem os maiores fornecedores e credores da europa, logo aumentou a sua dependência.

A "ERA DA PROSPERIDADE" NOS EUA

   Entre 1923 e 1929, o desenvolvimento dos EUA foi um boom industrial, comercial e financeiro, que originou uma expansão do capitalismo e criou um clima de confiança e de otimismo. Esta era de prosperidade deve-se ao crescimento económico de um país e esse crescimento é através à venda de crédito. Entre 1920/21, os estados unidos para sair da crise fizeram essa venda a crédito.
   Houve um alargamento do comércio interno e externo: a expansão da Bolsa e do Crédito, a concentração industrial em trusts e holdings, as redes de drugstores (concentração comercial). O taylorismo eo fordismo (métodos de produção e de organização do trabalho) permitiram um crescimento económico acelarado. Os industriais seguindo o exemplo de Henry Ford (sistema de produção em série), praticaram uma política de altos salários, com isto garante um maior poder de compra  e uma maior incentivação ao trabalho.

  

AS TRANSFORMAÇÕES DAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX

INTRODUÇÃO 
  A 1ª Guerra Mundial (1914-1918), surgiu devido  a problemas económicos e políticos e põe em causa a riqueza dos países. Durante a 1ª Guerra Mundial, a América vai ter mais poder (antes era a Europa que tinha), porque nos EUA não sofreram com as guerras (a nível agrícola e industrial), por isso vai continuar a se desenvolver economicamente. Como a Europa estava completamente destruída os EUA vai ajudar-la na sua reconstrução.  A Rússia, durante a grande guerra, faz várias revoluções uma delas é a revolução socialista, que vai acabar com a propriedade privada e cada pessoa "é dono de si mesmo", os outros países europeus também vão tentar seguir este modelo.

  Com o fim da Grande Guerra e com os Tratados, que tentaram por paz no Mundo (Tratado de versalhes, Saint-Germain-en-laye, etc), o Mundo vai ficar bastante diferente. Na Europa, definiram-se várias coisas ao longo dos anos, como por exemplo, um novo mapa político,... .

  Devido a certos problemas (como a reconstrução económica, a preocupação, etc) deram origem à entrada de uma crise nas democracias ocidentais e abriram espaço ao surgimento de ideologias mais autoritárias. No ocidente, devido às circunstâncias vividas alteraram a vida social, e deram origem a novas conceções literárias, artísticas, científicas e promoveram a cultura laica, urbana e a emancipação feminista.

1.1 UM NOVO EQUILÍBRIO GLOBAL

A GEOGRAFIA  POLÍTICA APÓS A 1ª GM

  Com o fim da 1ª guerra Mundial, iniciou-se uma nova ordem internacional. A Europa depois da saída da guerra ficou bastante diferente do que era antes. A vitória das democracias na Grande guerra ficou bem explicido no Tratado de versalhes, saído da Conferência de Paz realizada em Paris e em todos os outros tratados então celebrados para regulamentar a paz.

Tratado de Versalhes

  Os impérios autocráticos e ditatoriais foram desmembrados e adotaram novas formas politicas mais democráticas. O direito dos povos à autodeterminação deu origem à formação de novos estados. Nem os tratados de paz conseguiram resolver os problemas decorrentes da guerra.

Mapa geopolítico da Europa em 1914

Mapa geopolítico da Europa em 1925



A SOCIEDADE DAS NAÇÕES

  A sociedade das nações tem como função manter a paz e a segurança no Mundo, fomentar a cooperação financeira, económica e sociocultural entre os Estados- membros. O presidente Wilson apresentou uma teoria ao mundo, que consistia em criar um sistema democrático, com isto, vai-se tentar acabar com os grandes monopólios e criar estado nação. No século XX, essse estado vai ter problemas. O pacto das sociedades das nações beseou-se nas teses de Wilson, Iorde Robert Cecil e David Hunter Miller. Os EUA, os países vencidos da guerra e também alguns vencedores, como Portugal, não aderiram à Sociedade das nações. Com tudo, a SDN foi impotente para evitar novos conflitos.

11º ANO

A HEGEMONIA ECONÓMICA BRITÂNICA

CONDIÇÕES DO SUCESSO INGLÊS

No século XVIII, a Inglaterra teve uma grande expansão demográfica, que houve progressos na alimentação, na higiene e na medicina, que diminuíram as taxas de mortalidade, também houve transformações agrícolas e industriais que levaram a aumentar a taxa de mortalidade. A batata e o milho, nesta altura, vai começar a fazer parte da alimentação, também a carne mas só as pessoas que tinham muito dinheiro é que comiam, logo a alimentação vai começar a ser muita mais saudável. 

Evolução da população inglesa no século XVIII

Na Inglaterra, a expansão demográfica foi seguida por o incremento da urbanização, ou seja o crescimento das condições de vida. A partir do século XVI  vai passar a haver ruas direitas, criação de escolas, hospitais, entre outros...

O grande comercio international e a expansão do mercado externo estiveram intimamente ligadas ao arranque da revolução industrial:

• Estimulando a aquisição de matérias-primas (pois a Inglaterra não tinha todas as matérias-primas), a Inglaterra estava assente no mercantilismo;
• possibilitando a produção em massa e a especialização (ou seja, vai haver uma maior produção de produtos e só se pode produzir se tiver especialização);
• Gerando uma acumulação de capitais (em vez de gastar, acumulavam capitais e investiam. Isto vai ajudar a desenvolver o país);
• Organização e regulando o comercio e os mercados, através de instituições que garantiam eficácia e confiança nas relações comerciais (isto vai desenvolver o comércio);
• Estimulando a concentração e especialização económicas.

O incremento urbano e o crescimento demográfico corresponderam à constituição de um forte mercado interno, ou seja, todas as actividades económicas dentro do país. A Inglaterra era o pais com maior rendimento per capita (o rendimento por pessoa que consegue redentalizar) e com uma distribuição da riqueza mais equilibrada (antes a nobreza é que vivia muito razoavelmente a comparar com as outras classes sociais). O mercado sasonal, que eram os mercados que se localizavam em vários sítios que só trabalhavam uma ou duas vezes mas passaram a abrir todos os dias e começaram a abrir lojas, cujo o abastecimento era facilitado pela abolição das alfandegas internas (significa pagar portagens se fosse mercado branco mas a Inglaterra vai acabar com isso, se as pessoas não pagassem impostos os produtos iam ser mais baratos) e pela revolução dos transportes (como os transportes vão-se desenvolver, a comida que é transportada não se vai estragar e com essa revolução foi melhorar as estradas, pontes, etc..).

Nesta altura, os jovens já podiam casar-se mais cedo e as mulheres já não precisavam de ter muitos filhos, pois devido ao melhoramento das condições de vida a mortalidade diminui e natalidade aumenta porque agora já se conseguia salvar os bebés à nascença antes isso não era possível, logo morriam. Também as crianças nesta altura passaram a ser mais valorizadas, antes eram vistas como mão-de-obra e como eram mais filhos não tinham tanta atenção dos seus pais.

O PODERIO E OS SUCESSOS DO COMERCIO COLONIAL.

O DINAMISMO DO MERCADO EXTERNO

O mercado externo inglês manteve-se em expansão, depois de ter perdido as colónias americanas. O aumento da produtividade (favorecido pelas inovações técnicas), estimulou o consumo,exportações e os lucros. Aumentando o poder de compra estimulam maior consumo.

Uma das grandes características da vida económica do século XVIII foi a expansão do comércio internacional, (onde o comércio colonial era mais importante, ou seja, tinha maior peso). Esse comercio adoptou a importância da rota triangular (Europa, África e Américas) composta com a aquisição do açúcar, madeiras, plantas tintureiras e metais preciosos do Novo Mundo. As Américas recebiam, os escravos africanos para eles trabalharem nas minas e nas plantações açucareiras. Os mercados orientais continuavam a dar especiarias, sedas,chá, porcelanas,....

AS INOVAÇÕES AGRÍCOLAS E O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O arranque da Revolução Industrial esteve ligada à expansão do mercado externo e ao grande comércio internacional. Se não tivesse acontecido esta revoluçao industrial, a inovação agrícola tinha acontecido muito mais tarde.
As principais tranformaçoes com a Revolução agrícola foram:

• o sistema quadrienal de rotação de culturas (já vem da Idade Média);
• o aumento das áreas cultivadas, com isto vai haver uma maior produção;
• a prática do emparcelamento de terras e da vedação (enclosures), ou seja, a funçao do emparcelamento seria para aumentar a criação de gado, a protecção (libertanto a mão-de-obra) e simultaneamente também estava a fertelizar as terras. Os enclosures vao ajudar muito na "protecção" das terras porque os animais como estavam cercados, logo não conseguiam destruir essas terras. Com isto, muitos dos pequenos proprietarios tiveram que deixar as terras e ir procurar trabalho nas cidades;
• a selecção de sementes, a Inglaterra não vendia as suas sementes mas só apartir da Revolução Industrial é que vai começar a vender, porque uma boa semente vai aumentar a produção;
• a mecanização, ou seja, a vantagem vai ser a libertação da mão-de-obra devido a novas maquinas;
• o aumento da criação de gado, devido a esse aumento vai haver mais quantidade de lã e também vai aumentar a produção têxtil.

A produção agrícola contrubuiu para o desenvolvimento urbano e ao crescimento da população urbana (devido à melhor alimentação, aos progressos na medecina, ao maior uso de roupa de algodão, à melhoria das condições nas mulheres durante o parto, etc....). Com isto, as inovações agrícolas ajudaram a melhorar o rendimento das campos cultivados (produtividade agrícola), e assim aumentou a produção e a riqueza das agricultores ingleses.

Sistema de rotação quadrienal



VITALIDADE DA CIDADE DE LONDRES

No século XV até XVII , Veneza, Antuérpia, Génova e Amesterdão foram as cidades que ocuparam o lugar do centro da economia-mundo europeia mas no século XVIII, Londres é que vai passar a ocupar esse lugar, devido à Revolução Industrial.
As províncias trocavam os seus produtos e exportavam-nos por intermédios de Londres, beneficiando as abolições de alfândegas e portagens internas, este comérico levou a que Londres fosse uma das maiores cidades na altura. O lugar centralna economia-mundo e a hegemonia económica da inglaterra tiveram grande peso na prosperidade financeira inglesa, tambem vai assentuar em aspectos monetários como a valorização do ouro e a estabilidade da libra esterlina.
A partir do Tratado de Methuen , 1703, a Inglaterra ficou ligada ao ouro do brasil, que era utilizado por Portugal para pagamento das trocas comerciais entre os dois países.
Em 1694, o Banco de Inglaterra era o centro do sistema financeiro britânico. Esse banco era do Estado e  as suas operações eram de 3 tipos: - emissão de notas; - aceitação de depósitos, operações de transferência e de desconto de letras de câmbio; - concessão de empréstimos ao Estado e às Companhias de Comércio. 

TRATADO DE METHUEN
A partir do século XVII os nossos vinhos (portugueses) eram exportados em larga escala para os mercados ingleses (para as ilhas britânicas como para as suas colónias). Com esse interesse pelos vinhos dos portugueses fixou algumas casas dedicadas a esse comércio. Nos finais do século XVII, a Inglaterra importava mais de metade da produção vinícola portuguesa.
No início do século XVIII, foi assinado o Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra. A Inglaterra  foi o único a ser beneficiado. A Inglaterra importava os vinhos portugueses em condições alfandegárias favoráveis, em troca da abertura do mercado luso-brasileiro aos têxteis britânicos. Este Tratado foi mau para Portugal pois, se Portugal nunca investiu nas manufacturas e quando apareceu este tratado faltava ter uma burguesia ao tomaticamente, fomos menos comerciantes e não desenvolvemos o país. Em inglaterra, investia-se cada vez mais na sua produção manufactureira (saindo pessoas dos campos).
Este tratado foi criado para parar o desenvolvimento dos outros países. Portugal comprava praticamente mas só exportava para África, logo a balança nunca estava equilibrada devido aos ingleses porque Portugal começou a fazer o vinho e a Inglaterra soube,então, foi vender para Portugal produtos que eram necessários para produzir os vinhos e foi nesta altura que Portugal aceitou o Tratado de Methuen com Inglaterra.

 

O BLOQUEIO DAS INDÚSTRIAS EUROPEIAS



MONOPÓLIO RÉGIO

Foi a partir de 1505, que D.Manuel I estabeleceu o monopólio régio ou monopólio estatal com o Oriente. A Casa da Mina era do império espanhol e a Casa da Índia era do império português, estas duas casas foram muito importantes porque foram o centro do comércio. A Casa da Índia era o centro de todo o comércio e também era o refúgio do rei, ou seja, todos os produtos do Império Português eram controlados pelo rei. Os produtos europeus passavam pela Casa da Índia que iam para a Índia. O rei revistava todos os barcos para ver se tinham pago todos esses produtos se o rei descobrir-se que traziam mais produtos do que compraram essas pessoas eram castigadas.  O rei tomou estas leis porque havia muito comércio clandestino, logo quis acabar.

NOBREZA DE SERVIÇOS E PAPEL FULCRAL(importante) DOS MERCADORES



A Coroa portuguesa era repartida pelos filhos-segundos dos nobres também partilhavam os seus lucros. Os filhos segundos não investiam o dinheiro que recebiam investiam só em luxos, assim o país não se desenvolvia, os burgueses já reinvestiam os seus lucros no comércio.

SAQUE E EXPLORAÇÃO DE METAIS PRECIOSOS

A exploração do ouro e da prata  era a principal motivação dos Espanhóis  para a conquista e colonização de novas terras.



Nesta mina foi encontrado prata . Os escravos trabalhavam nesta mina e só conseguiam respirar por uma pequena abertura, logo apanhavam doenças, eram mal alimentados e acabavam por morrer. A prata tinha dois ciclos que foram explorados nesta mina e na mina do México, a prata era obtida através da fusão com o minério de chumbo, depois foi substituído por uma mistura de mercúrio que obtia uma prata melhor (mais escura).

O ouro de lavagem, que estava no rio, foi o primeiro ouro encontrado.

Quando havia menos ouro os Espanhóis direccionavam para a prata.

A ADMINISTRAÇÃO DE IMPÉRIO COLONIAL ESPANHOL

A Casa da Contratação situava-se em Espanha, Sevilha porque era um local de grande comércio e ficava perto do mar (como os mares eram as "estradas" para a comercialização, logo era importante ser ao pé do mar). Sevilha era o centro do comércio porque os espanhóis tinham muita prata e ouro, e também era diferente de Tiro e Alexandria porque tinha mais metais preciosos da América do Sul, por estas razões foi o centro de todo o Mundo. O império português tinha especiarias e depois mais tarde escravos, e o império espanhol tinha ouro e prata, logo as pessoas iam comercializar com a Espanha. A prata era mais barata que o ouro porque o ouro havia em menores quantidades, por isso era mais caro.

IMPORTÂNCIA ECONÓMICA DAS FILIPINAS

O arquipélago das Filipinas tinha como principal riqueza a sua localização geográfica, que privilegiava as rotas comerciais chinesas e malaias que traziam porcelanas, pérolas, especiarias (porque as filipinas tinham bastante especiarias), sedas e outros produtos de luxo orientais. Os portugueses em 1512, foram os primeiros ocidentais a chegarem às Filipinas. Os espanhóis só em 1521 que atingiram as Filipinas durante a primeira viagem de circum-navegação.